Fiquei ali brincando com o bob até o pai de Fernanda chegar pra nos buscar e levar para o almoço. Ele chegou sai abraçadinho com Fernanda e fomos de carro para o almoço. Chegamos lá tava todo mundo animado pra caramba, tocando um sertanejo, todo mundo tava dançando, comendo e bebendo. Já cheguei naquele lugar rindo demais, pois a família do meu tio era muita comédia bebiam demais e ficavam muito loucos. Aproveitei bastante aquele momento com Fernanda, rimos bastante e a mãe dela não parava de me encher o saco por que eu tava namorando. Nada aquilo tava me abalando, tinha esquecido tudo o que tava acontecendo e aproveitei o que eu tinha de bom, para não deixar de viver minha vida por hipótese alguma.
- Alô, quem é?
- Oi Pedro, tudo bem? Sou eu a Marcela seu bobo.
Respondeu educadamente. Sorrindo.
- Tudo sim. E aí? Ah sim, amor. Vi aqui número restrito e já pensei que era a Júlia. -sorrindo-
- Tudo também. Eu não acredito que essa menina não apareceu ainda... To revoltada meu, ela ta louca em deixar você assim, esperando esse tempo todo.
Marcela ficou muito puta com Júlia, começou a me falar horrores por alguns momentos achei que era ciúmes dela mais depois vi que tudo o que ela tava me dizendo tinha um fundo de verdade. Eu tava ficando de saco cheio de Júlia, pois parecia que ela não me dava bola alguma. Liguei pra Fernanda e disse:
- Fernanda, eu tive uma conversa agora com minha melhor amiga e ela me disse umas coisas que no fundo no fundo, são verdade. Eu acho que tenho que conversar sério com a Júlia assim que ela aparecer. Preciso esclarecer o que está havendo pois acho que ela ainda não caiu na real e não ta se ligando que aqui tem uma pessoa que a ama e tem sentimentos.
- Ok Pedro, fale coma ela, eu vou te falar a verdade a Júlia sempre foi assim desse jeito. Mais eu pensei que com você fosse ser diferente, achei que ela fosse cair na real e perceber que um amor por um cantor que nem do nosso país é não leva a nada.
Tive uma conversa muito séria com Fernanda dessa vez e decidi que iria terminar com Júlia até pelo menos ela saber realmente o que ela queria. Pois ao meu entender Júlia não tinha entendi ainda o que era “namorar”. Eu tinha jurado pra mim mesmo que não ia mais sofrer por causa disso, mais era inevitável eu fiquei meio triste com tudo aquilo, pois Júlia tinha me dito com toda certeza que queria ficar ao meu lado. Mais não era isso que eu vinha descobrindo. Meus pais perceberam que eu me enfiei no quarto de novo e lá fiquei algumas horas ouvindo música e foram atrás de mim, me pai chegou lá bateu na porta e entrou:
- Filho, o que está acontecendo agora?
- Ah pai, conversei com a Fernanda agora e ela me disse umas coisas que mexeram comigo, depois conversei com a Marcela também e as duas disseram as mesmas coisa praticamente, ambas acham que Júlia não tem maturidade, e não sabe o que quer.
Meu pai sentou na cama do meu irmão e me deu alguns conselhos:
- Olha filho, você tem que dar tempo ao tempo. Você não poderia ter se precipitado do jeito que se precipitou, mais agora já foi. Você tem que dar um tempo pra vocês dois, pensarem no que vocês realmente querem.
Ali fiquei conversando com meu pai, ouvindo tudo o que ele tava dizendo, acabei chorando conversando com ele. Quando dei por mim tava abraçado com meu pai e ele dizendo:
- Nada nessa vida é fácil meu filho, você ainda tem muito que aprender, vai se acostumando por que daqui pra frente às coisas tendem a ficarem mais difíceis ainda.
Já não tinha palavras pra agradecer o meu pai, pois ele era o meu herói, tava me ajudando muito, sempre que eu precisava ele tava ali me aconselhando me deixando bem ou pelo menos tentando me deixar bem. Meu pai saiu do meu quarto e por ali fiquei até dormir.
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