quinta-feira, 15 de julho de 2010

Capítulo IX – Mentiras.

Então disse a Júlia que iria sair do MSN, pois estava muito chateado. Tava de cabeça cheia, nem queria saber de nada além de ir pro meu quarto deitar e dormir.

Passei a tarde inteira praticamente dormindo quando era 16 hrs meu celular tocou, eu acordei assustado e vi na telinha frontal que era o número da casa da Júlia. Atendi e disse:
- Alô.
- Pedro, quero conversar com você ao quero que acabe assim.
- Ah Júlia na boa, não tem o que conversar, não agora. Eu to de cabeça quente e você também vamos brigar feio se começarmos agora.
Eu disse que eu precisava pensar, e desliguei o celular na cara dela, dormi de novo e acordei quando minha mãe me chamou.
- Pedro, levanta que tem gente querendo falar contigo no telefone.
- Ta bom, já to indo.
Levantei, fui até o banheiro lavei meu rosto, fui pra cozinha bebi um cole d’agua e fui atender aquele telefonema. Era a Fernanda e dizia:
- Pedro, você não sabe o que aconteceu
Disse ela com uma voz meio assustada.
- O que amor, me conta.
Fernanda me disse que Júlia havia ido pro México atrás daquela cantora mexicana que ela tanto gostava. Na hora eu fiquei furioso, pois eu estava namorando com Júlia, não custava ela chegar em mim e dizer que ia pro México e não ia dar pra me responder sei lá. Na hora peguei meu celular e não hesitei em ligar para Júlia.
- Alô, Júlia?
- Não é a prima dela, vou chamá-la.
Respondeu a menina educadamente.
Fiquei esperando Júlia atender o celular, quando percebi vi que no fundo tinha uma voz dizendo diz que eu não to, diz que eu não to. Quando a prima de Júlia pegou o celular e disse, que ela não estava eu logo falei, manda ela atender essa merda de celular agora, que eu escutei ela falando. Júlia atendeu o celular sem graça e disse:
- Oi Pedro, desculpa.
- Desculpa nada, nem vou discutir o que você fez hoje. Fiquei sabendo que você foi ao México atrás daquela cantora. Isso é verdade?
Ela ficou meia sem graça, ficou um tempo calada e do nada desligou o celular. Aquela atitude dela já me dizia tudo, pois Júlia não estava nem aí pra mim, aquilo me machucava muito, me deixa triste pelos cantos, já não agüentava mais. Pensava que eu seria feliz ao lado dela. Decidi que iria viver minha vida. Depois daquele telefonema, fiquei algum tempo no meu quarto e quando vi era 20 hrs, levantei e fui tomar meu banho. Depois fui para a cozinha pra jantar e logo viria pro computador. Quando eu entrei no meu orkut, logo vi que tinha um depoimento enorme que Júlia havia me deixado, não hesitei e apaguei aquele depoimento sem ao menos ler. Já estava cansado de tantas mentiras, de tantas ilusões. Entrei no MSN e chamei Marcela.
Pedro diz: Descobri o que tanto a Júlia mentia pra mim.
Marcela diz: O que ela fez enquanto tava sumida?
Pedro diz: Simplesmente ela foi pro México atrás de uma cantora que ela tanto ama, e não achou necessidade em me avisar.
Marcela, ficou muito brava, começou a xingar Júlia de mil nomes, ela me disse que não queria me ver mais daquele jeito que ela me via enquanto Júlia tava sumida, pois se me visse de novo ia lá falar algumas verdades a ela. Decidi seguir minha vida, e curtir mais meus amigos, sair sem ao menos ter alguém que me controlasse.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Capítulo VIII – Colégio.

Acordei no dia seguinte às 5h30 fui tomar um banho, me arrumei e fui para a cozinha comer alguma coisa antes de ir pra escola. Era 6h30 quando eu acabei de fazer tinha que eu tinha que fazer, e eu entrava às 8 hrs na escola, então resolvi ligar o computador um pouco pra checar meus recados no orkut, depoimentos e tudo mais. Ali fiquei até dar o horário de ir para a escola. Meu pai acordou, e me levou a aula, cheguei à escola logo fui atrás de Marcela e disse:
- Oi Marcela. Tudo bem?
- Oi Pedro. Tudo sim e aí?

Respondeu sorrindo.

- Tudo também.
Ficamos ali conversando até o sinal bater e entramos pra sala. Era dia que só tinha aula chata, professores chatos. O pior dia da semana em minha opinião. Nesse dia resolvi sentar perto de Marcela para podermos conversar mais pra eu me distrair, fiquei o tempo inteiro conversando com ela, no intervalo ate irmos embora. Cheguei em casa um pouco mais alegre, minha mãe tava me esperando no portão, sempre que eu chego em casa depois da aula chego morrendo de fome, e as vezes minhas mãe ainda nem começou a fazer o almoço, mais naquele dia tava tudo pronto, minha mãe tinha feito lasanha, eu toquei de roupa e fui logo devorar aquela comida deliciosa. Escovei meus dentes vi se tinha algum trabalho pra entregar no dia seguinte na escola e fui logo pro computador. Entrei no orkut e vi que tinha um recado de Júlia.
- Oi Pedro, desculpa eu ter sumido assim, desculpa mesmo, aconteceram algumas coisas aqui em casa, que me fizeram ficar sem ter o que fazer tava doente e tudo mais.

Na hora meu coração palpitou, acreditei que ela não tinha esquecido de mim. Mandei recado pra ela e disse que estaria esperando ela entrar no MSN para conversarmos, pois estava com muitas saudades. Entrei no MSN e fiquei como ocupado esperando ela me chamar. Quando vi, tava lá a janelinha de Júlia piscando.
Júlia diz: Oi Pedro, desculpa por tudo.
Pedro diz: Oi Júlia, não tem que pedir desculpas amor. O que aconteceu.
Conversamos bastante e ela me contou o que havia acontecido. Era alguma coisa de grave com o vô dela, nem quis saber detalhes, pois era uma questão família. Falei pra ela da minha angústia todos esses dias, e perguntei por que ela não tava me respondendo os torpedos.
Júlia diz: Ah amor, desculpa eu não respondi os torpedos por que eu tava sem crédito.

Achei aquela desculpa muito esfarrapada, e então resolvi pegar meu celular e ligar à cobrar no celular dela para saber se realmente ela tava sem crédito, e pra minha surpresa ela tinha crédito pois chamou. Naquele momento eu só queria saber por ela tinha mentido pra mim. Liguei pra Fernanda no mesmo momento deixei Júlia falando sozinha no MSN e fui à rua.
- Fernanda, a Júlia pensa que eu sou idiota, só pode.
- Por que Pedro?
Respondeu educadamente.
- Por que ela disse que não respondeu os torpedos que eu mandei por que tava sem crédito, e eu liguei a cobrar no celular dela e chamou, isso é um sinal que ela tinha crédito sim.
Fiquei ali reclamando da Júlia pra Fernanda, acho que ela já estava de saco cheio de mim, meu celular tava acabanado a bateria, desliguei e fui pro MSN novamente falar com Júlia. Perguntei à ela por que tava mentindo pra mim e ela inventou um historinha sem pé nem cabeça que não me convenceu então eu disse à ela.
Pedro diz: Júlia, acho que você não sabe o é um relacionamento de ver, aceitou meu pedido de namoro mais nem ao menos sabe ser sincera. Foi precipitado demais pra você, não ta acostumada com uma coisa dessas.
Júlia diz: Claro que não Pedro, para de ser assim poxa.
Pedro diz: Não dá mais Júlia por mais que eu ame você demais, por mais que eu não viva bem sem você. Acho que por enquanto temos que ficar separados, é o melhor a fazer.
Júlia tentou me fazer desistir daquela idéia mais ninguém ia conseguir, pois eu já estava seguro do que eu estava fazendo.


domingo, 11 de julho de 2010

Capítulo VII – Almoço.

Fiquei ali brincando com o bob até o pai de Fernanda chegar pra nos buscar e levar para o almoço. Ele chegou sai abraçadinho com Fernanda e fomos de carro para o almoço. Chegamos lá tava todo mundo animado pra caramba, tocando um sertanejo, todo mundo tava dançando, comendo e bebendo. Já cheguei naquele lugar rindo demais, pois a família do meu tio era muita comédia bebiam demais e ficavam muito loucos. Aproveitei bastante aquele momento com Fernanda, rimos bastante e a mãe dela não parava de me encher o saco por que eu tava namorando. Nada aquilo tava me abalando, tinha esquecido tudo o que tava acontecendo e aproveitei o que eu tinha de bom, para não deixar de viver minha vida por hipótese alguma.

Cheguei em casa renovado, mais feliz comunicativo, meus pais até me acharam estranho, expliquei pra eles que eu tinha conversado muito com Fernanda, que tinha me distraído muito e que eu achei melhor esquecer esse sumisso de Júlia e esperar que quando ela aparecer ela vai me dar uma explicação descente. Acreditei nisso e fui seguindo minha vida. Estava em casa, curtindo mó musicão mó feliz e quando vejo meu celular toca. Pra variar numero restrito, atendi e disse:
- Alô, quem é?
- Oi Pedro, tudo bem? Sou eu a Marcela seu bobo.
Respondeu educadamente. Sorrindo.
- Tudo sim. E aí? Ah sim, amor. Vi aqui número restrito e já pensei que era a Júlia. -sorrindo-
- Tudo também. Eu não acredito que essa menina não apareceu ainda... To revoltada meu, ela ta louca em deixar você assim, esperando esse tempo todo.
Marcela ficou muito puta com Júlia, começou a me falar horrores por alguns momentos achei que era ciúmes dela mais depois vi que tudo o que ela tava me dizendo tinha um fundo de verdade. Eu tava ficando de saco cheio de Júlia, pois parecia que ela não me dava bola alguma. Liguei pra Fernanda e disse:
- Fernanda, eu tive uma conversa agora com minha melhor amiga e ela me disse umas coisas que no fundo no fundo, são verdade. Eu acho que tenho que conversar sério com a Júlia assim que ela aparecer. Preciso esclarecer o que está havendo pois acho que ela ainda não caiu na real e não ta se ligando que aqui tem uma pessoa que a ama e tem sentimentos.
- Ok Pedro, fale coma ela, eu vou te falar a verdade a Júlia sempre foi assim desse jeito. Mais eu pensei que com você fosse ser diferente, achei que ela fosse cair na real e perceber que um amor por um cantor que nem do nosso país é não leva a nada.
Tive uma conversa muito séria com Fernanda dessa vez e decidi que iria terminar com Júlia até pelo menos ela saber realmente o que ela queria. Pois ao meu entender Júlia não tinha entendi ainda o que era “namorar”. Eu tinha jurado pra mim mesmo que não ia mais sofrer por causa disso, mais era inevitável eu fiquei meio triste com tudo aquilo, pois Júlia tinha me dito com toda certeza que queria ficar ao meu lado. Mais não era isso que eu vinha descobrindo. Meus pais perceberam que eu me enfiei no quarto de novo e lá fiquei algumas horas ouvindo música e foram atrás de mim, me pai chegou lá bateu na porta e entrou:
- Filho, o que está acontecendo agora?
- Ah pai, conversei com a Fernanda agora e ela me disse umas coisas que mexeram comigo, depois conversei com a Marcela também e as duas disseram as mesmas coisa praticamente, ambas acham que Júlia não tem maturidade, e não sabe o que quer.
Meu pai sentou na cama do meu irmão e me deu alguns conselhos:
- Olha filho, você tem que dar tempo ao tempo. Você não poderia ter se precipitado do jeito que se precipitou, mais agora já foi. Você tem que dar um tempo pra vocês dois, pensarem no que vocês realmente querem.
Ali fiquei conversando com meu pai, ouvindo tudo o que ele tava dizendo, acabei chorando conversando com ele. Quando dei por mim tava abraçado com meu pai e ele dizendo:
- Nada nessa vida é fácil meu filho, você ainda tem muito que aprender, vai se acostumando por que daqui pra frente às coisas tendem a ficarem mais difíceis ainda.
Já não tinha palavras pra agradecer o meu pai, pois ele era o meu herói, tava me ajudando muito, sempre que eu precisava ele tava ali me aconselhando me deixando bem ou pelo menos tentando me deixar bem. Meu pai saiu do meu quarto e por ali fiquei até dormir.

Capítulo VI – Angústia.

E se passaram mais dois dias sem falar com Júlia, eu acordava ligava o computador, e nada dela. Ia pra escola e lá tornava a pensar nela, nada me fazia esquecer, tudo aquilo que estava acontecendo. A saudade a cada momento que passava apertava mais, a preocupação aumentava já não agüentava mais. Decidi que quando chegasse em casa não iria exitar em ligar pra ela pra saber o que realmente tava acontecendo, já era demais pra mim já tava ficando louco. Cheguei em meus pais, e conversei contei o que tava acontecendo pois eles estavam preocupados comigo, eu tava todo triste não falava com ninguém só queria saber de computador e escola não tava me comunicando, eles estavam me achando estranho por que eu sempre falei mais que a boca. Contei tudo a eles, contei que Júlia tinha sumido e eu tava preocupado pois nem a Fernanda tinha conseguido falar com ela. Eles me aconselharam esperar mais um pouco e depois tentar ligar pra saber o que realmente tinha acontecido. Resolvi ligar pra Fernanda para tentar me distrair um pouco.

- Oi Fernanda, preciso conversar com alguém.
- Oi Pedro, o que acontece?

Respondeu educadamente.
- Ah, eu não consigo falar com a Júlia, ela só pode ta me evitando ter se arrependido de algo porque não há meio de ela me responder, de me mandar pelo menos um sms dizendo por que não ta entrando porque sumiu. To ficando triste demais cara, isso ta me machucando eu amo demais ela não queria ficar assim já no começo.
Fernanda me deu uns conselhos que me fizeram chorar, sai do computador e fui pro meu quarto. Peguei uma folha de caderno tava um pouco riscadinha e resolvi escrever algo pra expressar o que eu tava sentindo e todo meu sentimento por Júlia.
“(...) Era tudo tão distante, minha Júlia tava desaparecida não ta nem ao menos me mandando sms. A saudade a cada dia apertava mais e mais, já e tão difícil me controlar esse amor me consome. É puro, verdadeiro. Eu preciso dela pra viver, preciso dela pra continuar minha vida. Essa angústia cada vez mais aperta meu coração, o “não saber” o que está acontecendo acaba comigo, destrói tudo, faz-me pensar coisas que não deveria. As vezes sinto que fui rápido demais em pedi-la em namoro, mais eu não podia esperar mais, tinha que pedir pois não podia perder aquela chance. (...) Já sinto um vazio em mim, que só será preenchido quando ela aparecer.”
Já não tava agüentando mais, comecei a ouvir música no meu quarto, me deitei debaixo de uma coberta e fui logo chorar, pensar e pensar novamente. A minha vontade de ir ao quarto da minha mãe e pegar aquele telefone e ligar lá na casa dela era tanta... Mais eu não podia fazer isso, tinha prometido pra ela que não ligaria para evitar confusões com os familiares dela. Ao longo desse tempo que Júlia ficou desaparecida eu decidi que iria passar uns dias na casa de Fernanda, pra esfriar minha cabeça. Era feriado e o colégio emendou fiquei quinta, sexta, sábado e domingo na casa de Fernanda, e nada de Júlia me ligar, mandar torpedo. Conversamos muito durante todos esses dias, Fernanda me contou que Júlia era louca por uma cantora mexicana que fazia de tudo para um dia vê ela. Fique espantado, pois Júlia tinha falado obre tudo comigo, menos disso. Achei que ela estava escondendo algo de mim, já fiquei daquele jeito. Meu pai me ligou e disse que iria me buscar no domingo a noite, depois que voltasse da minha. Então disse a ele que eu iria sair com Fernanda no domingo de manhã e depois a noite estaria lá para ir pra casa.
É domingo, o dia está lindo o sol azul, acordei 8 hrs da manhã com o cachorrinho da vaca da Fernanda lambendo todo meu rosto, acordei rindo e fui logo pro banho, quando sai vi Fernanda sentada na mesa com a mãe dela rindo de mim. Fiquei sem entender o que estava havendo. Cheguei ao quarto de Fernanda pra pegar minha bolsa e trocar de roupa e adivinha o que eu vi aquele cachorrinho que me acordou lambendo dentro da minha bolsa, com a cabeçinha pra fora. Fui à cozinha e disse:
- Fernanda e Selma o que vocês fizeram, olha isso o que esse cachorro ta fazendo na minha bolsa.
Fernanda tava rindo muito e disse:
- Ele entrou aí, daí eu e minha mãe o fechamos e deixamos.
As duas ficaram rindo um tempão. Eu fui tirei aquele pestinha da bolsa e coloquei ele no chão e fechei ele pra fora do quarto. Eu ia pra casa da Vó da Fernanda almoçar, lá ia estar à família dela inteira reunida. Fui pra cozinha e tomei um copo de toddy e fui para a sala deitar no colchão de novo, chamei o bob -cachorro de Fernanda- e ele veio correndo. Ele era um Cocker e era bagunceiro pra caramba ali fique brincando com ele e Fernanda ficava me olhando toda hora. Por aqueles momentos eu nem pensava mais naquela angustia toda que eu sentia da falta de Júlia. Aqueles momentos me faziam bem, me faziam esquecer tudo o que tava acontecendo comigo.

Capítulo V – Os dias se passam.

Tive que sair da internet, pois já tinha anoitecido e tava tarde demais, tinha aula no dia seguinte. Fiquei com uma angustia enorme, mandei outro torpedo pra Júlia e perguntei se alguma coisa tinha acontecido e nada dela responder. Fui deitar na minha cama e ouvir música no meu celular, até que Fernanda me liga.
- Pedro conseguiu falar com a Júlia?
- Não consegui Fernanda, to muito preocupado ela não responde torpedo não entra na internet. Agora ta tarde eu tive que sair pra dormir.
- Aff, Pê. Ela é assim mesmo nem liga. Ela some as vezes.
Fiquei ali pensando no que Fernanda tinha me dito “Ela some as vezes”, não queria acreditar que fosse verdade, pois queria Júlia ali agora queria conversar com ela e saber o que estava acontecendo. Acabei dormindo escutando música acordei no outro dia com o fone do meu celular todo enrolado em mim, levei um susto. Logo abri o flip do meu celular e tinha chamada perdida, mais só que o número era restrito não conseguia saber quem era que tinha me ligado. Tinha esperanças que tivesse sido a Júlia! Eram 6 hrs eu tinha que correr tomar banho e tomar meu copo de toddy pra ir pra escola tinha que me arrumar, e arrumar o material também. Mais não agüentei, liguei o computador entrei no Orkut pra ver se tinha um recado da Júlia, mais não, quem tinha me ligado era a Marcela que estuda comigo. Ela me disse que tava tentando me ligar pra eu não esquecer de levar o cd com as músicas da nossa quadrilha mais eu não atendia. Então respondi a Marcela que levaria o cd, ele já se encontrava na minha mochila. Saí da internet, desliguei o computador e fui terminar de me arrumar, pois já era 6h40 e eu entrava às 7 hrs no colégio. Meu pai veio até mim e disse:
- Filho podemos ir?
- Vai tirando o carro da garagem pai, eu me atrasei to acabando de arrumar minhas coisas na mochila.
Respondi sério.
Então meu pai, saiu e foi tirar o carro da garagem. Eu estava arrumando minhas coisas na bolsa e de repente me veio Júlia na cabeça de novo, sentei na cama e ali fiquei por uns 2 minutos paralisado, só pensando nela. Ela tinha mexido comigo e tava desaparecida não sabia o que fazer. Quando percebi meu pai tava gritando na porta, dizendo que tava perdendo o horário já. Fui correndo pro carro, saímos fui a colégio. Cheguei lá cumprimentei alguns amigos e logo fui pra sala, arrumar minhas coisas fui buscar meus livros no meu armário e quando dei por mim vi que tinha esquecido minhas chaves e não tinha como abrir o armário. Naquele bendito armário tinha o livro que eu tinha que usar, iria ter prova dele. Então resolvi ligar pro meu pai.
- Pai, preciso de um favor seu. Hoje eu tenho prova e meu livro ta aqui no meu armário da escola eu deixei aqui, preciso que o senhor passe em casa e pegue a minha chave que ficou em cima da mesa do computador e me traga rápido, por favor.
- Caramba Pedro, que saco também que arrumar as coisas tudo antes deixar tudo pronto.
Responder bravo.
- Poxa pai, eu to com a cabeça em outras coisas. Acabei esquecendo.
Meu pai ficou muito bravo mais disse que já passava lá no colégio pra me entregar as chaves. Desci lá na secretaria do colégio para pegar minhas chaves, logo passei no meu armário peguei o bendito livro e fui pra sala de aula. O professor de Química aplicou a prova, eu tava tão nervoso com tudo que tava acontecendo que não tava conseguindo me concentrar na prova. Peguei meu celular e mandei um sms para Fernanda, tava precisando falar com alguém.
- Oi Fernanda, preciso conversar. To no meio de uma prova aqui mais não to conseguindo fazer, to muito preocupado com a Jú. Eu ainda não consegui falar com ela. ):
Por azar do destino Fernanda não me respondeu, ficar angustiado mais ainda, pois não podia conversar com meus amigos da sala porque tava todo mundo concentrado na prova. Faltando 5 minutos pra acabar a aula, a professora recolheu a prova, e eu entreguei em branco. Fechei meu livro e abaixei na minha cabeça na carteira e por ali fiquei, não sei o que me deu naquela hora mais comecei a chorar, não consegui aquilo parecia uma atitude idiota mais quando eu vi tava chorando já. Depois de alguns minutos percebi que Marcela estava do meu lado sentada me olhando. Perguntei a ela:
- Mah, o que você ta fazendo aqui?
- Estou querendo saber por que você está chorando.
Respondeu séria.

- Ah, aconteceram algumas coisas esses últimos dias que eu não te contei ainda.
- Me conte.
- Então eu conheci uma amiga da minha prima a uns três dias atrás, nós ficamos, saímos antes de ontem e eu pedi ela em namoro.
- Ah é? E ela aceitou?
- Aceitou sim. -sorrindo- Mais desde ontem eu não falo com ela, ela sumiu, mandei alguns torpedos deixei recados no Orkut mais nada dela.
Contei toda a história pra Marcela e ela ficou surpresa com tudo o que havia acontecido em tão poucos dias. Passei as aulas inteiras pensando em Júlia, meu rendimento escolar já não era dos bons, depois com tudo isso acontecendo ainda ficou pior ainda. Fui embora para casa, chegando lá liguei o computador e deixei o MSN conectando e fui me trocar e almoçar, tava morto de fome. Terminei meu almoço, fui escovar meus dentes e vim pro computador, sentei coloquei música e abri o MSN pra ver quem estava online, tava com a esperança de encontrar Júlia, mais nada ela não estava de novo. Entrei no Orkut e nada dela também, aquela angustia era cada vez maior tava ficando difícil de não ligar pra ela.

Capítulo IV – Saudade.

Cheguei em casa e resolvi ir direto tomar banho e dormir. Demorei um tempinho no banho fiquei debaixo do chuveiro pensando em tudo que havia acontecido comigo naquela noite, fiquei pensando em como minha vida iria mudar a partir daquele momento. Saí do banho fui pra minha cama, e ali fiquei durando horas pensando em tudo... Havia combinado com Júlia que eu não ligaria mais nem no celular dela, nem no telefone, pois Vó Hilda tava desconfiando que ela estivesse de conversinha com alguém. Então eu disse a ela que esperaria ela todos os dias no MSN para conversar e tentar de alguma forma matar as saudades. Acordei no dia seguinte as 11 hrs da manhã, tomei meu banho, tomei meu toddy e liguei o computador, logo fiquei online no MSN pra ver se Júlia estava lá e percebi que ela ainda não avisa aparecido. Então entrei no Orkut e fui ver se tinha algum recado dela avisando alguma coisa, e pra minha tristeza não tinha. Como eu havia prometido que não ligaria mais não tinha mais como saber se tinha acontecido algo. E então tive a idéia de ligar pra Fernanda.
- Alô. Oi meu amor, tudo bem
- Oi Pê. Tudo sim e contigo?
Responde educadamente Fernanda
- Então Fernanda, tenho que te contar a novidade, ontem eu me declarei pra Júlia no cinema e pedi ela em namoro -sorrindo-
- Sério? Nossa meu eu não esperava isso de você. Mais e aí o que ela te disse?
- Olha.............. Ela aceitou -sorrindo- conversamos muito sobre o que iria acontecer com nossas vidas, mais decidimos que iríamos sim namorar.
Fernanda ficou muito feliz, porém com ciúmes, pois ela me considerava como um irmão, ela sempre me dizia que eu tinha que arranjar uma namorada pra sair da minha rotina de estudar e internet. Eu também estava muito feliz, pois uma nova fase da minha vida. Ainda falando com Fernanda no telefone a ela que ligasse pra Júlia para perguntar o que tinha acontecido e por que ela não tinha entrado na internet.
- Pode deixar amor, eu vou ligar assim. Depois eu te ligo de volto.
- Ok amor! Me liga mesmo.
Desliguei o celular e fiquei esperando a Fernanda me retornar tava ansioso pra saber o que havia acontecido e preocupado também. E então Fernanda me retornou.
- Oi, Pedro então eu liguei pra Júlia mais ela não atendeu nem na casa dela nem no celular acho que ela deve ter saído não sei.
- Tudo bem meu amor, obrigado pela ajuda. -sorrindo-
Então eu mandei um torpedo no celular de Jú e fiquei no MSN como ocupado com a esperança de ela chegar e me chamar, aquela saudade estava incontrolável. Fiquei horas e nada de Júlia aparecer, eu estava angustiado já, tudo já se passava na minha cabeça o medo me vinha na cabeça cada vez mais.
Enquanto esperava Júlia comecei a ouvir uma musica deprimente (Exaltasamba - Teu segredo). Fiquei pensando mil coisas, tava ficando triste já, não sabia o que tava acontecendo para ela sumir desse jeito.

sábado, 10 de julho de 2010

Capítulo III – Quarta-Feira 06 de julho às 19h30

E chega o dia do tão esperado encontro. Acordei às 8 hrs, tomei um banho depois fui pra cozinha, tomei um copo de toddy. Depois disso, vim direto pro computador, me liguei no MSN e no Orkut vi que lá tinha um recado de Júlia dizendo:

Júlia diz: Espero que o nosso encontro de hoje seja perfeito, estou esperando muito desse encontro!
Pedro diz: Awnt *-* eu também to esperando muito desse encontro meu amor, já estou morrendo de saudades de ti ):

Depois desse recado eu fiquei pensando em tudo que eu iria fazer nesse encontro, como iria chegar nela e dizer tudo o que eu estava sentindo. Pelo seu modo de expressar Júlia parecia estar gostando de mim também, e isso me deixava feliz eu me sentia realizado por ter encontrado alguém que realmente ia me dar o valor que eu merecia.

Decidi que ia pedir Júlia em namoro, em pleno cinema durante certo momento que estivéssemos abraçadinhos, bem juntinhos. Eu esperava por aqueles momentos ansiosamente. Então liguei pra Júlia para saber qual era o horário que íamos ao cinema, qual o filme e tal.

- Oi Jú, tudo bem?
- Oi Pê, tudo sim. E aí?

Respondeu educadamente.
- Tudo também amor. Então Jú, liguei pra saber qual filme você quer ver e qual o melhor horário pra ti.
- A então Pê, eu to afim de ver Crepúsculo e a sessão é às 20 hrs. Ta bom pra você amor?

- Por mim tudo bem meu amor, eu te espero lá às 19h30 enfrente ao cinemark.
Respondi sorrindo.
Júlia disse que pra ela estava tudo, e que precisava desligar, pois Vó Hilda tinha percebido que ela tava a tempo demais no telefone celular.

É 16 hrs, e eu to muito ansioso pra que esse encontro aconteça como eu estou planejando, to esperando muito de hoje, é o dia da minha vida. Pela primeira vez vou me abrir à uma pessoa e dizer o quando a amo.

Eu não parava de olhar no relógio, pois parecia que àquela hora não passava nunca. E chega as 18 hrs, fui direto pro banho todo feliz. Demorei meia hora lá, fiquei pensando e me perdi no tempo, pois sempre que pensava nela eu perdia meu chão, nada me importava a não ser ela. Saí do banho, fiz minha barba, me troquei. Era 19 hrs ainda, eu vim até meu pai e disse:
- Pai, preciso que me leve ao shopping e preciso de uma grana pra que eu possa levar Júlia ao cinema.
Meu pai começou a rir, e disse:
- Essa Júlia ta me dando muito prejuízo já. Ta bem eu vou te levar, e toma aqui o dinheiro.
Ele me deu R$ 30,00, fiquei hiper feliz, pois não esperava tudo isso, ele nunca me dá tanto dinheiro assim.
Respondi sorrindo
- Poxa pai, valeu você ta me ajudando muito. São 19h20 pai, me leva agora, combinei coma Júlia às 19h30.
Abri o portão, meu pai saiu com o carro fechei o portão e entrei no carro. Fomos até lá conversando, eu fui contando tudo o que tava acontecendo me abrindo, pois meu pai é meu melhor amigo. Ele me disse que era pra ir com calma e dar um tempo pra Júlia pensar, não fazer tudo correndo. Entendi, e disse que eu ia tomar muito cuidado meu eu estava gostando de verdade de Júlia.
Cheguei no shopping, fui até o cinemark e lá estava Júlia me esperando. Comecei a sorrir, pois eu estava com vergonha. Cheguei e disse:
- Oi Jú, tudo bem?
- Oi Pê, tudo sim e contigo?
Respondeu sorrindo com as bochechas vermelhinhas.
- Tudo também. Vamos lá comprar nossos ingressos?
- Vamos lá.
Fomos até a bilheteria, eu pedi o RG e a carteirinha escola dela pra que eu comprasse os ingressos. Ela não queria que eu pagasse mais eu insisti muito disse que eu queria, fazia questão. Compramos o ingresso, subimos para a sala, sentamos na ultima fileira no canto, e ali ficamos abraçadinhos, depois de uns 5 minutos de filme quando eu vi, estava à beijando. Paramos de nos beijar olhei nos olhos dela, comecei a rir e disse:
- Jú preciso dizer algumas coisas, que estão acontecendo comigo.
- Pode falar meu amor.
Com as mãos no meu rosto ela disse sorrindo.
- Então amor, eu te conheci a pouco tempo, sei que ainda não tivemos muito tempo juntos mais eu não consegui te tirar da minha cabeça desde o nosso primeiro beijo, desde aquele momento marcante em minha vida, você ficou na minha cabeça. Passei esse tempo todo longe de você, falando só por MSN e tava morrendo de saudade eu confesso - sorrindo - Eu sei que pode ser meio precipitado, sei que é rápido demais, mais eu não consigo mais esperar. Quer namorar comigo Júlia?
Júlia ficou sem graça e disse:
- Olha desde aquele nosso primeiro encontro eu também tenho que confessar que eu não tirei você da minha cabeça, aquele seu abraço, seu beijo ficou como uma lembrança linda pra mim, eu ficava nas nuvens lembrando do quanto me sentia segura quando estava com você. Eu sei que enfrentaremos muitas barreiras pra ficar junto, mais pelo o meu sentimento por você eu acho que podemos tentar sim, ficar juntos. Eu aceito namorar com você
Respondeu sorrindo, e me beijou logo em seguida.
Aquele momento tava perfeito para mim, era o melhor da minha vida, nunca mais iria esquecer. Ali ficamos conversando, abraçadinhos até o final do filme.
Saímos da sala de cinema e levei-a até a porta do shopping a olhei indo embora, pois não poderia ir junto por que os avós dela não me aceitavam. Liguei pro meu pai, e fui embora contando tudo o que havia acontecido a ele, eu estava muito feliz e meu pai riu muito de mim, pois eu estava bobo. Só pensava no próximo encontro, só isso.

Capítulo II - Inevitável.

Depois daquele dia maravilhoso Júlia não me saia mais da cabeça, eu pensava nela dia e noite, noite e dia. Acordava e a primeira coisa que eu não estava em fazer era ligar o computador e ver se Jú estava ali, online me esperando. Tava cada vez mais difícil encontrar ela no MSN resolvi ligar pra saber o que havia acontecido.

- Alô, oi Jú. Tudo bem?

- Oie, Pê. Tudo sim e contigo?
Respondeu ela carinhosamente, rindo.

- Tudo também amor. Então o que achou daquele nosso primeiro encontro?
- Olha eu gostei muito, eu confesso que eu não esperava tanto de nós, não esperava que fosse acontecer tudo aquilo eu amei aquele encontro e sempre quero repetir.
Respondeu sorrindo.
- Que bom que você gostou meu amor, eu também de gostei e muito.
Só de saber que ela havia gostado do nosso primeiro encontro eu já me sentia feliz, pois aquela menina tinha mexido com meu psicológico, não saia mais da minha cabeça. Conversamos um bom tempo no celular e por sermos adolescentes e Júlia viver com seus avós, eles implantaram uma barreira. Disseram que Júlia não iria ficar saindo comigo, pois eles nem me conheciam e não confiavam. Quando ouvi aquilo de Júlia, fiquei sem reação, afinal o que eu mais queria era revê-la novamente. Dali em diante Vô Hilda, vó de Júlia, começou a impor limites, não deixava nos fazer nada, sair juntos, nos falar pelo telefone, nada. Começamos a nos falar pelo MSN só, e isso de vez enquando, por que não era sempre que ela entrava. Resolvi pedir uma ajuda pra Fernanda, para que eu pudesse encontrar Jú novamente. Sabia que com Fernanda Vó Hilda deixaria e então falei.
- Fernanda meu amor, preciso de uma ajudinha sua. Me ajuda ?
- O que foi Pê?
Respondeu educadamente, sorrindo.
- Eu preciso ver a Júlia, estou sentindo muitas saudades. Só que vimos que a Vó dela, não nos dá muito apoio, então preciso que você a chame pra sair em meu nome.
Fernanda, resmungou um pouco mais aceitou, disse que ia chamar Júlia pra sair, pois queria me ver feliz acima de tudo. E naquele momento, a minha felicidade encontrava totalmente na Júlia. Aquele sentimento que vinha surgindo parecia inevitável a cada segundos, minutos, horas, dias que se passavam aquele sentimento crescia mais e mais nada daquilo parecia ter um fim. Eu estava ali pensando na Jú deitado na minha cama, ela não me saia da cabeça, um sentimento de amor verdadeiro estava surgindo e se fixando a mim cada vez mais, era uma coisa que não dava pra evitar. Então esperei Fernanda me retornar, dizendo se Júlia poderia sair comigo ou não até que meu celular toca.
- Alô, Fernanda sua besta por que demorou?
- Calma, você ta muito nervoso. Então falei com ela, disse a ela que era você que tava chamando mais com um porém, tinha que falar pra Vó Hilda que era eu, para que com isso ela deixasse, a Jú topou numa boa, disse que precisava mesmo me encontrar pois tava com saudades já.
Quando eu ouvi Fernanda dizendo que Júlia também estava com saudades de mim, fiquei feliz comecei a sorrir que nem um bobo e Fernanda sorriu também e me chamou de bobo. Começou a me encher dizendo que eu tava apaixonadinho, ali ficamos conversando por um bom tempo. Fernanda me disse que o nosso encontro ia ser no shopping numa quarta-feira dia 06 de julho. Resolvi que naquele encontro tudo ia ser diferente, e resolvi que iria me precipitar num pedido que deixaria Júlia muito surpresa.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

About me and you.



Prólogo.

Júlia era uma amiga da minha prima Fernanda, elas estudavam juntas fazia um tempinho já. Fernanda, sempre quis me apresentar essa amiga, sempre dizia que eu precisava de alguém pra me distrair e sair um pouco dessa rotina de internet, escola, internet, escola.

Nunca pensei que isso iria virar realidade, nunca fiz questão que virasse também. Pra mim tudo aquilo era apenas uma ilusão. Nunca havia pensado muito no que poderia acontecer no meu primeiro encontro com a Júlia, nada disso me passava pela cabeça, pois tudo não passava de uma ilusão. Até que resolvi pedir o número de Júlia para Fernanda, liguei e começamos a conversar, senti que ela estava um pouco afim resolvi falar a ela que queria muito vê-la. No momento ela ficou inquieta, só ouvia o som de sua respiração até que ela me disse que talvez iria dormir na casa de Fernanda para nos encontrar. Eis que um sentimento forte começa a surgir.

Capítulo I – O primeiro encontro.

O dia está frio, uma manhã chuvosa. Acordei era 10 hrs tomei um banho, tomei um copo de toddy e liguei meu computador, lá entrei no orkut, no MSN.. Já estava pensando em como seria meu primeiro encontro com Júlia, pois hoje seria o meu grande dia, estava ansioso demais, precisava conversar com alguém. E então decidi ligar pra Fernanda.

- Oi meu amor, tudo bem?
Comecei a rir
- Tudo sim meu anjo. E contigo?

Respondeu Fernanda educadamente.
- Tudo também. Amor, eu liguei porque você sabe né. Hoje é o dia do meu primeiro encontro com Júlia, eu to muito ansioso inseguro to com tudo. Precisava falar com alguém.

Conversei por alguns minutos com Fernanda, eu disse tudo o que eu tava sentindo naquele momento, tudo que eu pretendia fazer certas atitudes que iria tomar. Desliguei o celular, fui ver no Orkut de Fernanda de achava Júlia pra adicioná-la, bom eu achei e adicionei por sorte Júlia me aceitou depois de alguns segundos, pois ela estava online. Começamos a conversar, trocamos algumas confidências, pedi a ela o seu MSN, pra que conversássemos melhor, com mais privacidade, pois o Orkut não havia privacidade alguma. Então ela me passou, e eu adicionei..

Pedro diz: Oi Júlia, tudo bom?

Júlia diz: Oi Pê. Tudo sim. E contigo amor?

Demorei um pouco pra responder, pois estava falando com várias pessoas, quando abri a conversa de Júlia vi que ela tinha me chamado pelo meu apelido, e de amor. Confesso que fiquei surpreso e respondi:
Pedro diz: Tudo também. E então Jú, hoje é o dia do nosso primeiro encontro, o que espera dele?

Júlia diz: Ah Pê espero que ele seja perfeito, vou fazer de tudo para que seja do jeito que estamos esperando.
Ficamos por ali conversando durante umas 2 hrs. Resolvi sair do MSN pois tinha que me arrumar pois ia dormir na casa de Fernanda pra ver filme com a Júlia. Disse tchau a todos do MSN e fui direto pro banho. Fiquei pensando na Júlia, em tudo o que podia acontecer com nós naquele dia, a voz dela me vinha à cabeça me fazia sorrir, me fazia um garoto feliz. Arrumei tudo o que eu tinha pra arrumar, peguei o filme que iríamos assistir (Marley e Eu). Cheguei a meu pai e disse:

- Pai, pode me levar na casa da Fernanda, vou ver filme com a Júlia e com ela?
- Só espera um pouco que nós já vamos.
Respondeu ele educadamente rindo.
- Ok pai.

Fiquei na sala, vendo TV pensando em tudo de novo, aquilo não me saia da cabeça nunca. Meu pai me levou na casa da Fernanda. Chegando lá Fernanda me esperava na porta, entramos coloquei minhas coisas no quarto dela e fui lá fora esperar a Júlia. No entanto meu primo João morava do lado da casa de Fernanda, resolvi entrar e esperar lá dentro até que ela chegasse, ficamos ali conversando, até que toca a campanhia. Fernanda foi atendeu, fiquei vendo da janela, e avistei Júlia. Entrei no banheiro da casa do João e fiquei me olhando no espelho, rindo demais, pois eu era muito tímido. Até que Fernanda entra na casa do meu primo e grita:
- Pedro cadê você?

Sorrindo com Júlia.
- Respondi to aqui amor.
Fui saindo do banheiro, e olhei pro rosto de Júlia. Logo pensei nossa como ela é linda, comecei a rir e fui abraçar ela. Demo-nos um abraço bem aperto e começamos a conversar, chamamos João pra ver filme com nós mais ele não quis, preferiu ficar no vídeo-game. Fomos para casa de Fernanda, e lá fizemos pipoca, pegamos refrigerante e fomos ver o filme na sala. Fernanda tinha nos preparado uns colchões na sala e umas cobertas, pois estava muito frio. Então coloquei a pipoca no colchão e chamei Júlia para que ela sentasse ao meu lado. Comecei a conversar com ela, e notei que Fernanda tava toda hora no celular, perguntei o que havia acontecido. E ela disse:
- É meu namorado que quer vir aqui, agora.
Fez uma carinha de feliz.
- Manda-o vir, assim veremos filminho juntos.
Respondi sorrindo.

Rafael era o nome do namorado da minha prima, ele chegou iniciei o filme e ali ficamos conversando, prestando atenção no filme. Até que Júlia vem e me fala no pé do ouvido:
- Pê vamos deitar?
Sorriu pra mim.
- Vamos sim Jú.
Respondi sorrindo olhando nos olhos dela.

Deitamos e ficar ali conversando. Resolvi abraçá-la parar vermos o filme agarradinho. Enquanto eu à abraçava Fernanda olhou e sorriu, Jú olhou pra mim e disse:

- Isso Pê vem mais pertinho que eu to com frio.
- To indo Jú, bem pertinho de você pra te esquentar.
Respondi olhando nos olhos dela.

Por ali ficamos, conversando, sussurrando um no ouvido do outro, sorrindo... Até que virei Júlia de frente pra mim e a beijei. Aquele momento parecia mágico, pois tudo que eu estava prevendo que acontecesse aconteceu. Terminei o beijo, olhei pra ela e disse:
- Você é tão especial
- Você também, é! Gostei de você, desde quando a Fernanda me contava como você era, o que fazia.

Por ali fiquei com ela, tinha hora que parava e ficava olhando fixamente pros olhos dela, pois sentia algo diferente quando estava ao seu lado.