sábado, 10 de julho de 2010

Capítulo II - Inevitável.

Depois daquele dia maravilhoso Júlia não me saia mais da cabeça, eu pensava nela dia e noite, noite e dia. Acordava e a primeira coisa que eu não estava em fazer era ligar o computador e ver se Jú estava ali, online me esperando. Tava cada vez mais difícil encontrar ela no MSN resolvi ligar pra saber o que havia acontecido.

- Alô, oi Jú. Tudo bem?

- Oie, Pê. Tudo sim e contigo?
Respondeu ela carinhosamente, rindo.

- Tudo também amor. Então o que achou daquele nosso primeiro encontro?
- Olha eu gostei muito, eu confesso que eu não esperava tanto de nós, não esperava que fosse acontecer tudo aquilo eu amei aquele encontro e sempre quero repetir.
Respondeu sorrindo.
- Que bom que você gostou meu amor, eu também de gostei e muito.
Só de saber que ela havia gostado do nosso primeiro encontro eu já me sentia feliz, pois aquela menina tinha mexido com meu psicológico, não saia mais da minha cabeça. Conversamos um bom tempo no celular e por sermos adolescentes e Júlia viver com seus avós, eles implantaram uma barreira. Disseram que Júlia não iria ficar saindo comigo, pois eles nem me conheciam e não confiavam. Quando ouvi aquilo de Júlia, fiquei sem reação, afinal o que eu mais queria era revê-la novamente. Dali em diante Vô Hilda, vó de Júlia, começou a impor limites, não deixava nos fazer nada, sair juntos, nos falar pelo telefone, nada. Começamos a nos falar pelo MSN só, e isso de vez enquando, por que não era sempre que ela entrava. Resolvi pedir uma ajuda pra Fernanda, para que eu pudesse encontrar Jú novamente. Sabia que com Fernanda Vó Hilda deixaria e então falei.
- Fernanda meu amor, preciso de uma ajudinha sua. Me ajuda ?
- O que foi Pê?
Respondeu educadamente, sorrindo.
- Eu preciso ver a Júlia, estou sentindo muitas saudades. Só que vimos que a Vó dela, não nos dá muito apoio, então preciso que você a chame pra sair em meu nome.
Fernanda, resmungou um pouco mais aceitou, disse que ia chamar Júlia pra sair, pois queria me ver feliz acima de tudo. E naquele momento, a minha felicidade encontrava totalmente na Júlia. Aquele sentimento que vinha surgindo parecia inevitável a cada segundos, minutos, horas, dias que se passavam aquele sentimento crescia mais e mais nada daquilo parecia ter um fim. Eu estava ali pensando na Jú deitado na minha cama, ela não me saia da cabeça, um sentimento de amor verdadeiro estava surgindo e se fixando a mim cada vez mais, era uma coisa que não dava pra evitar. Então esperei Fernanda me retornar, dizendo se Júlia poderia sair comigo ou não até que meu celular toca.
- Alô, Fernanda sua besta por que demorou?
- Calma, você ta muito nervoso. Então falei com ela, disse a ela que era você que tava chamando mais com um porém, tinha que falar pra Vó Hilda que era eu, para que com isso ela deixasse, a Jú topou numa boa, disse que precisava mesmo me encontrar pois tava com saudades já.
Quando eu ouvi Fernanda dizendo que Júlia também estava com saudades de mim, fiquei feliz comecei a sorrir que nem um bobo e Fernanda sorriu também e me chamou de bobo. Começou a me encher dizendo que eu tava apaixonadinho, ali ficamos conversando por um bom tempo. Fernanda me disse que o nosso encontro ia ser no shopping numa quarta-feira dia 06 de julho. Resolvi que naquele encontro tudo ia ser diferente, e resolvi que iria me precipitar num pedido que deixaria Júlia muito surpresa.

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