domingo, 11 de julho de 2010

Capítulo V – Os dias se passam.

Tive que sair da internet, pois já tinha anoitecido e tava tarde demais, tinha aula no dia seguinte. Fiquei com uma angustia enorme, mandei outro torpedo pra Júlia e perguntei se alguma coisa tinha acontecido e nada dela responder. Fui deitar na minha cama e ouvir música no meu celular, até que Fernanda me liga.
- Pedro conseguiu falar com a Júlia?
- Não consegui Fernanda, to muito preocupado ela não responde torpedo não entra na internet. Agora ta tarde eu tive que sair pra dormir.
- Aff, Pê. Ela é assim mesmo nem liga. Ela some as vezes.
Fiquei ali pensando no que Fernanda tinha me dito “Ela some as vezes”, não queria acreditar que fosse verdade, pois queria Júlia ali agora queria conversar com ela e saber o que estava acontecendo. Acabei dormindo escutando música acordei no outro dia com o fone do meu celular todo enrolado em mim, levei um susto. Logo abri o flip do meu celular e tinha chamada perdida, mais só que o número era restrito não conseguia saber quem era que tinha me ligado. Tinha esperanças que tivesse sido a Júlia! Eram 6 hrs eu tinha que correr tomar banho e tomar meu copo de toddy pra ir pra escola tinha que me arrumar, e arrumar o material também. Mais não agüentei, liguei o computador entrei no Orkut pra ver se tinha um recado da Júlia, mais não, quem tinha me ligado era a Marcela que estuda comigo. Ela me disse que tava tentando me ligar pra eu não esquecer de levar o cd com as músicas da nossa quadrilha mais eu não atendia. Então respondi a Marcela que levaria o cd, ele já se encontrava na minha mochila. Saí da internet, desliguei o computador e fui terminar de me arrumar, pois já era 6h40 e eu entrava às 7 hrs no colégio. Meu pai veio até mim e disse:
- Filho podemos ir?
- Vai tirando o carro da garagem pai, eu me atrasei to acabando de arrumar minhas coisas na mochila.
Respondi sério.
Então meu pai, saiu e foi tirar o carro da garagem. Eu estava arrumando minhas coisas na bolsa e de repente me veio Júlia na cabeça de novo, sentei na cama e ali fiquei por uns 2 minutos paralisado, só pensando nela. Ela tinha mexido comigo e tava desaparecida não sabia o que fazer. Quando percebi meu pai tava gritando na porta, dizendo que tava perdendo o horário já. Fui correndo pro carro, saímos fui a colégio. Cheguei lá cumprimentei alguns amigos e logo fui pra sala, arrumar minhas coisas fui buscar meus livros no meu armário e quando dei por mim vi que tinha esquecido minhas chaves e não tinha como abrir o armário. Naquele bendito armário tinha o livro que eu tinha que usar, iria ter prova dele. Então resolvi ligar pro meu pai.
- Pai, preciso de um favor seu. Hoje eu tenho prova e meu livro ta aqui no meu armário da escola eu deixei aqui, preciso que o senhor passe em casa e pegue a minha chave que ficou em cima da mesa do computador e me traga rápido, por favor.
- Caramba Pedro, que saco também que arrumar as coisas tudo antes deixar tudo pronto.
Responder bravo.
- Poxa pai, eu to com a cabeça em outras coisas. Acabei esquecendo.
Meu pai ficou muito bravo mais disse que já passava lá no colégio pra me entregar as chaves. Desci lá na secretaria do colégio para pegar minhas chaves, logo passei no meu armário peguei o bendito livro e fui pra sala de aula. O professor de Química aplicou a prova, eu tava tão nervoso com tudo que tava acontecendo que não tava conseguindo me concentrar na prova. Peguei meu celular e mandei um sms para Fernanda, tava precisando falar com alguém.
- Oi Fernanda, preciso conversar. To no meio de uma prova aqui mais não to conseguindo fazer, to muito preocupado com a Jú. Eu ainda não consegui falar com ela. ):
Por azar do destino Fernanda não me respondeu, ficar angustiado mais ainda, pois não podia conversar com meus amigos da sala porque tava todo mundo concentrado na prova. Faltando 5 minutos pra acabar a aula, a professora recolheu a prova, e eu entreguei em branco. Fechei meu livro e abaixei na minha cabeça na carteira e por ali fiquei, não sei o que me deu naquela hora mais comecei a chorar, não consegui aquilo parecia uma atitude idiota mais quando eu vi tava chorando já. Depois de alguns minutos percebi que Marcela estava do meu lado sentada me olhando. Perguntei a ela:
- Mah, o que você ta fazendo aqui?
- Estou querendo saber por que você está chorando.
Respondeu séria.

- Ah, aconteceram algumas coisas esses últimos dias que eu não te contei ainda.
- Me conte.
- Então eu conheci uma amiga da minha prima a uns três dias atrás, nós ficamos, saímos antes de ontem e eu pedi ela em namoro.
- Ah é? E ela aceitou?
- Aceitou sim. -sorrindo- Mais desde ontem eu não falo com ela, ela sumiu, mandei alguns torpedos deixei recados no Orkut mais nada dela.
Contei toda a história pra Marcela e ela ficou surpresa com tudo o que havia acontecido em tão poucos dias. Passei as aulas inteiras pensando em Júlia, meu rendimento escolar já não era dos bons, depois com tudo isso acontecendo ainda ficou pior ainda. Fui embora para casa, chegando lá liguei o computador e deixei o MSN conectando e fui me trocar e almoçar, tava morto de fome. Terminei meu almoço, fui escovar meus dentes e vim pro computador, sentei coloquei música e abri o MSN pra ver quem estava online, tava com a esperança de encontrar Júlia, mais nada ela não estava de novo. Entrei no Orkut e nada dela também, aquela angustia era cada vez maior tava ficando difícil de não ligar pra ela.

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