quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Capítulo XI – Recomeço.

Cheguei em casa, e fui logo tomar um banho e me trocar pra almoçar e ir ao encontro de Júlia. Sai da minha casa e liguei pra Júlia avisando que eu estava a caminho, que demoraria mais ou menos 20 minutos pra chegar ao parque da cidade, que era o lugar que tínhamos combinado de ir. Quando cheguei ao parque vi que Júlia ainda não havia chegado e então resolvi ligar pra Fernanda.
- Alô. Oi meu amor. Tudo bem?
- Oi Pê. Tudo sim e contigo?
Respondeu educadamente.
- Tudo também. O que está fazendo aí?
- Ah eu to aqui em casa esperando o Rafael ligar por que acho que vamos sair. E você ta fazendo o quê?
Eu expliquei pra Fernanda que estava no parque da cidade esperando a Júlia. Ela ficou bem surpresa e queria saber o que eu tava fazendo lá, pois eu tinha falado que nem queria mais saber de Júlia. Eu disse à ela que Júlia implorou pra me encontrou e eu não tinha conseguido dizer não. Disse a Fernanda que tinha que desligar o celular, pois vi Júlia chegando de carro.
Quando vi Júlia veio correndo ao meu encontro e me deu um abraço bem forte e disse:
- Pedro, como eu tava com saudades de sentir você em mim, como eu sentia falta do seu cheiro.
Naquela hora fiquei sem ter o que dizer a Júlia, pois não esperava que ela fosse ficar feliz assim. Achava que ela não estava nem aí pra mim, pois é eu estava errado, Júlia sentia minha falta e mais do que eu mesmo podia imaginar. Depois daquele abraço ficamos ali conversando um bom tempo e quando vimos era 19 hrs e ela tinha que ir embora, ainda tinha que passar no médico pra pegar a vó dela. Fui embora radiante, pois me surpreendi com aquele encontro. Júlia tinha me feito o cara mais feliz do mundo, tava me sentindo realizado. Mais por um lado parei e pensei que não poderia criar muitas ilusões, afinal eu não sabia o que ia acontecer depois daquele encontro. Cheguei em casa todo feliz logo meu pai me perguntou:
- Como foi lá filho?
- Ah pai foi bom, conversei bastante com ela, deu pra perceber que ela me ama mais ainda não está pronta pra assumir um compromisso sério comigo.
Respondi sorrindo.
Expliquei tudo o que tinha acontecido naquele encontro, e fui logo tomar um banho e jantar, pois tava ficando tarde demais e no dia seguinte teria que acordar cedo. Tomei meu banho e logo fui deitar, fiquei ouvindo um pouco de música no meu celular e acabei dormindo sem pausar a música e colocar meu celular pra despertar. Acordei era 5h55 e percebi que estava todo enrolado no fone de ouvido, como era minha rotinha, fui ao banheiro, escovei meus dentes e fui tomar meu copo de toddy, já eram 7h20 eu entrava às 8 hrs na escola, mais eu queria muito entrar no meu Orkut e ver se lá tinha algum recado de Júlia. Liguei bem rápido e não tinha nada mais vi que Júlia tava online. Saí correndo dali e fui lá ao meu quarto me trocar e arrumar minhas coisas peguei meu celular minha mochila e fui pro carro do meu pai e fui pra escola.

Capitulo X - A morte.

Os dias se passaram e eu não falei mais com a Júlia evitei qualquer tipo de contato pois ela havia me magoado muito. Era domingo a noite eu tava me preparando pra tomar banho e ir dormir, pois na segunda tinha aula cedo. Quando eu estava me deitando na cama meu celular toca;
- Alo, Pedro sou eu Fernanda.
- Oi amor o que aconteceu para me ligar essa hora?
- Eu tenho uma notícia péssima pra te dar.
- O que foi agora?
Fernanda estava aflita no telefone, ligou pra me dizer que a tia de Júlia havia morrido e que Júlia estava super mal e precisava de mim, ela não teve coragem de me ligar por que eu estava bravo com ela e então pediu pra Fernanda me ligar e me falar isso. Logo em seguida, ainda bravo com Júlia liguei no celular dela pra saber o que havia acontecido. Júlia atendeu o celular chorando e disse:
- Que bom que você me ligou.
- O que aconteceu Júlia?
Respondi grossamente.
- Minha tia morreu e eu preciso de alguém aqui agora comigo pra me abraçar e não parei de pensar em você aqui agora.
Respondeu Júlia chorando.
- Olha apesar de tudo o que você fez eu não te deixaria na mão numa hora dessas.
- Então vem Pê, por favor.
Disse à ela que não havia jeito de eu ir ao encontro dela agora, eu tava prestes a dormir era tarde da noite, meu pai ia me chamar de louco e também tinha a vó Hilda. Não haveria nenhum jeito de nos vermos aquele dia, àquela hora. Acalmei Júlia e disse a ela pra nos encontrarmos segunda à tarde no parque da cidade. Ela concordou e então combinamos um horário qualquer que desse pros dois ir. Fui dormir pensando em como ela estava, se tava bem. Aquilo me maltratava, resolvi mandar um sms pra ela perguntando como é que ela tava. Logo em seguida ela respondeu, dizendo que ainda estava péssima mais que estava melhorando na medida do possível. Acabei dormindo e acordei às 5h30 da manhã, tomei um banho, tomei um copo de toddy e fui ligar o computador pra chegar meus recados, nem tinha nada peguei e saí e fui me arrumar para a escola. Meu pai me chamou e me levou à aula. Cheguei lá logo pensei em Marcela, tinha que contar o que tinha acontecido pra ver o que ela achava.
- Marcela – gritei – vem aqui agora, que eu quero falar contigo.
- Oi Pedro o que foi?
- Então Marcela, eu briguei com a Júlia e pá, descobri todas aquelas mentiras e ontem a Fernanda minha prima me ligou e disse que a tia que Júlia era mais ligada havia morrido. Expliquei tudo o que havia acontecido a Marcela e fomos pra sala, fiquei todas as aulas, no intervalo pensando em como iria ser. Fui embora da escola, e fui de pressa pra casa pra comer, e me arrumar.